O segundo semestre de 2023 se anuncia promissor para a indústria da construção civil. A recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou um aumento de 5,6 pontos no índice de intenção de investimento entre abril e maio. Mas o que isso significa para o mercado e para o consumidor?
Após um período desafiador, o setor da construção civil mostra sua capacidade de recuperação. A queda do mês anterior foi não apenas contornada, mas também superada, indicando uma tendência positiva que deixou os empresários otimistas.
Tomemos, por exemplo, a Vitta Residencial Construtora e Incorporadora em Marília. Em um feito notável, as 200 unidades do Reserva Mirali foram esgotadas em três horas – um recorde na venda de produtos. Mas isso não foi um acaso. Segundo André Girelli, gerente regional da Vitta em Marília, este sucesso reflete o bom momento que o setor está passando.
“Nossas vendas pegaram carona no sucesso do Reserva Florada, que marcou nossa estreia em Marília e foi vendido integralmente em um mês”, compartilha Girelli.
O mais surpreendente sobre a venda do Reserva Mirali é que ela não estava vinculada a programas governamentais. Isso sinaliza uma confiança independente na indústria. Girelli menciona, “Apostamos na oferta do melhor custo-benefício, destacando a localização e o complexo de lazer inédito em Marília para o perfil de público atendido. Com os ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida previstos para julho, a perspectiva é ainda mais otimista.”
Outro fator influente tem sido a facilidade de financiamentos. De acordo com uma pesquisa do Creci-SP, a compra financiada de imóveis ultrapassou o pagamento à vista em 6,7% no estado de São Paulo. Essa tendência reflete uma mudança nas prioridades e capacidades do consumidor médio, contribuindo significativamente para o boom na indústria da construção civil.
Empresas como a Vitta estão desempenhando um papel crucial na economia local, não apenas construindo casas, mas também gerando empregos. Em dois anos e meio de operação em Marília, a Vitta emprega diretamente 60 colaboradores e mais de 200 indiretamente.
“Com o início das obras dos empreendimentos vendidos e com os lançamentos programados, esses números só tendem a crescer”, projeta Girelli.
Os dados são claros. Com empresas florescendo e a confiança do consumidor em alta, o segundo semestre de 2023 parece estar definido para ser um marco no calendário da construção civil. É uma combinação de estratégia empresarial, inovações de mercado e um otimismo persistente que está pavimentando o caminho para um futuro brilhante.